ISGH responde ofício do Sindicato dos Médicos a respeito da situação crítica da UPA José Walter
Instituto diz que ainda aguarda um novo cronograma com prazo de término das obras e que não pode fechar unidade

O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) respondeu ofício do Sindicato dos Médicos do Ceará acerca da situação crítica em que se encontra a UPA  José Walter, localizada em bairro de mesmo nome, em Fortaleza. A resposta foi encaminhada pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará na última sexta-feira (20).

Em ofício encaminhado na data de 18 de abril, o Sindicato dos Médicos solicitou esclarecimentos sobre a perspectiva de término da reforma da unidade e da superlotação, e alegou condições de trabalho insalubres para os profissionais.  De acordo com a entidade, em outras ocasiões em que haviam reformas em unidades geridas pelo ISGH, os profissionais da saúde eram realocados para outras unidades até o término das reformas.

Em resposta, o ISGH informou que a reforma, iniciada em 25/10/2021, teria prazo de término de 180 dias, dividida em três etapas. No entanto, devido o aumento do número de atendimentos por síndromes gripais no período de dezembro a março de 2022, a obra está em atraso, aguardando um novo cronograma.

O ISGH também ressaltou que o local o qual se encontra em reforma segue isolado e que estruturas físicas foram montadas na área externa da UPA para acomodar setores, como repousos médicos, almoxarifado, farmácia e laboratório.

Atendimentos

Em relação aos atendimentos, conforme o Sindicato dos Médicos denunciou a superlotação da unidade, com macas para exames clínicos servindo como leitos e profissionais correndo risco diariamente, o ISGH respondeu que é inviável a possibilidade de fechamento da unidade durante a reforma. O Instituto justificou que a UPA José Walter alcançou taxa de resolutividade de 97,5% no 1º trimestre deste ano.

“É lamentável essa situação pela qual os médicos e demais profissionais da saúde da UPA José Walter estão passado, correndo riscos diariamente, sem perspectivas de quando essa reforma irá acabar e de que os atendimentos sejam normalizados”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e ressalta que seguirá acompanhando a situação até que a unidade forneça condições dignas de trabalho e de atendimento.

(Foto: Reprodução/Prefeitura de Fortaleza)

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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